O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, destacou nesta terça-feira, 25 de junho, que o governo não planeja medidas adicionais para redução da tarifa de energia elétrica como tem sido especulado pelo mercado. "Isso é uma decisão específica do governo do Paraná", afirmou Tolmasquim ao ser questionado sobre a decisão do governo paranaense de não aplicar o reajuste médio de 14,61% na tarifa de energia da Copel.
Sobre a decisão da Justiça de conceder liminar à Cemig, que pede que o Minitério de Minas e Energia analise o pedido de prorrgação da concessão fora dos termos da Lei 12.783/13, Tolmasquim disse que a decisão certamente será discutida pelo governo. Ele deixou claro que a intenção do governo é recorrer dessa decisão.
Em relação ao resultado do leilão A, que aconteceu na última segunda-feira, 24 de junho, no qual não houve negociação, o presidente da EPE reafirmou que a situação não trará ônus às distribuidoras, que continuarão recebendo repasses da Conta de Desenvolvimento Energético.
Reajustes tarifários da Copel e da Cocel são suspensos
A Agência Nacional de Energia Elétrica suspendeu a aplicação dos reajustes tarifários da Copel (PR) e da Cocel (PR), por meio do despacho nº 1966 publicado nesta segunda-feira, 24 de junho, no Diário Oficial da União. Segundo a agência, o despacho foi motivado por recurso interposto pela Copel e a Aneel decidiu conceder efeito suspensivo aos reajustes até a decisão da diretoria. Assim, as tarifas aprovadas em janeiro, na revisão extraordinária, estão mantidas.
Na última sexta-feira, 21 de junho, o governador do Paraná, Beto Richa, pediu a Copel para adiar o reajuste, cujo aumento médio chegou a 14,61%. Richa quer que a Aneel reveja o percentual autorizado. (Canal Energia)
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