O sistema elétrico não pode contar, no momento, com cerca de 5,2 mil MW de térmicas, cujo montante se encontra indisponível devido a paradas e restrições de operação. Na semana passada, volume semelhante estava fora do sistema e se estivesse em operação, poderia ter evitado o corte de carga após um pico de demanda. O volume corresponde a quase um quarto da geração térmica
Dados do IPDO de 27/1 do ONS – referentes a 26/1 – apontam para uma capacidade instalada de 21.935 MW, sendo que desse total o sistema contava com a disponibilidade de 16.718 MW – diferença de 5.217 MW (23,78% do total).
Já o IPDO de 20/1, que se refere ao dia anterior, quando ocorreu o desligamento, aponta que da mesma base de 21.935 MW estavam indisponíveis 5.245 MW térmicos, ou 23,91%.
O ONS classifica a geração indisponível em quatro categorias: manutenção, restrição operativa, restrição operativa e manutenção, e demais restrições agregadas.
Para esta semana, encontram-se usinas em manutenção, seja programada ou não, que somam 1.842 MW de capacidade, mas que conseguem disponibilizar um total de 1.237 MW – ou seja, 605 MW estão indisponíveis.
Estão indisponíveis ainda por motivos de restrição operativa, limitação das unidades geradoras para a operação, 2.260 MW de um total instalado de 5.944 MW.
Outros 1.093 MW térmicos estão indisponíveis por razões de manutenção e restrição operativa, ou seja, as usinas possuem limitações ao mesmo tempo que demandam manutenção em suas instalações.
Já as demais restrições agregadas deixam de fora da rede 1.259 MW, de um total instalado de 11.708 MW. Veja na tabela abaixo os números do ONS. (Brasil Energia)
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