sexta-feira, 25 de julho de 2014

Banco Central estima alta de 14% nos preços da energia elétrica este ano

Na queda de braço entre crescimento da economia e a inflação, o dragão da alta dos preços segue em vantagem. E o Comitê de Política Monetária do Banco Central avisou que a tendência de maior pressão inflacionária vai continuar resistente este ano.

Na ata da reunião da semana passada, divulgada nessa quinta-feira (24), o BC afirmou que "a projeção para a inflação de 2014 elevou-se em relação ao valor considerado na reunião anterior, e permanece acima da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional".

Isso significa que o Copom está afirmando que os preços estão longe de estar comportados e devem continuar em alta nos próximos meses. E acenou ainda com a ideia de que esse cenário possa continuar também no ano que vem.

Mas qual é a saída indicada para esse momento de alta dos preços?

A estratégia do Banco Central, de acordo com a ata divulgada nessa quinta-feira (24), não passa pela redução da taxa de juros.

Na última reunião, semana passada, o Copom manteve pela segunda vez a taxa de juros em 11% ao ano.

E a gente sabe que uma das medidas para conter a inflação é o aumento da Selic. Isso acaba ajudando a frear o consumo e fazer com que os preços caiam ou pelo menos parem de crescer.

Será que isso pode voltar a acontecer? Não bastasse a falta de chuva, o aumento da energiadeve ser ainda maior. No mesmo documento, o Banco Central elevou a projeção de reajuste dos preços de energia elétrica para este ano: de 11,5% para 14%.

Com o setor elétrico passando por uma situação ainda mais complicada, o BC reajustou suas estimativas, que agora são quase o dobro previsto pelo banco no início do ano. Em janeiro, o BC apostava em uma alta de 7 ,5% no preço da energia (Portal G1)
Leia também:
Conta de luz dispara
Liquidação de empréstimo a distribuidoras será adiada, diz agência