O nível dos reservatórios das hidrelétricas no Sudeste/Centro Oeste, principal para abastecimento de energia elétrica no país, caiu para abaixo de 35% de armazenamento, volume inferior à estimativa do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) para o término de fevereiro.
O nível das represas no Sudeste/Centro-Oeste estava a 34,91% de armazenamento anteontem, último dado disponível. A previsão do ONS era que o patamar das reservas fechasse o mês a 35,7%.
De janeiro até agora, o nível das represas do Sudeste caiu mais de oito pontos percentuais, resultado de chuvas muito abaixo da média histórica e forte consumo de energia pelas altas temperaturas, que elevam o uso de equipamentos de refrigeração.
O nível dos reservatórios do Sudeste ainda não está no patamar do fim de fevereiro de 2001, ano de racionamento, quando terminou em 33,45%, mas especialistas do setor já afirmam que é preciso ações de incentivo à economia voluntária de energia.
Especialistas e o governo dizem ser preciso aguardar até o fim de abril, quando termina o período úmido, para definir se haverá a necessidade de decretar um racionamento de energia formal.
Embora o sistema elétrico atualmente tenha maior capacidade de geração de energia ante 2001, as térmicas estão praticamente todas acionadas e o país depende de chuvas em março e abril capazes de elevar o nível das represas no Sudeste a cerca de 43% --o que segundo o ONS garantiria o fornecimento de energia ao longo do ano. (Folha de S. Paulo)
Leia também:
* São Paulo não consertará usina Três Irmãos
* Seca reabre discussão sobre preço da energia
* Nível de reservas de usinas do Sudeste fica abaixo de 35%
* Dilma convoca o ministro Edson Lobão após alerta de racionamento
Leia também:
* São Paulo não consertará usina Três Irmãos
* Seca reabre discussão sobre preço da energia
* Nível de reservas de usinas do Sudeste fica abaixo de 35%
* Dilma convoca o ministro Edson Lobão após alerta de racionamento
