terça-feira, 5 de novembro de 2013

Jurhosa será relator de plano do Grupo Rede

Em sua estreia na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o novo diretor, José Jurhosa Junior, terá como missão assumir a relatoria do plano de recuperação das empresas da falida Rede Energia.

A aprovação do plano de recuperação é a última - e fundamental - etapa para que o controle da holding e das oito distribuidoras da Rede Energia. A aquisição já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em outubro.

O grupo atende 3,3 milhões de consumidores divididos entre os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Mato Grosso. Em 2012, o Rede faturou R$ 7,2 bilhões. O grupo possui também uma geradora, a Tangará Energia, com capacidade instalada de 120 MW.

Sorteio - A nomeação de Jurhosa consta na lista da 44ª sessão de sorteio público ordinário, de 04 de novembro. O novo diretor será responsável pela relatoria de outros seis processos.

Segundo diretor da Aneel só deve ser nomeado em dezembro
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou que a expectativa é de que a sabatina e possível aprovação pelo Senado do indicado a novo diretor da agência reguladora, Reive Barros dos Santos, aconteça só em dezembro. O engenheiro da Chesf foi indicado pela presidente Dilma Roussef, em outubro, para ocupar o cargo deixado por Julião, em 25 de julho. Segundo Rufino, a ideia é aguardar o mandato do ex-diretor Julião Coelho que a rigor iria até 20 de dezembro, terminar para só então nomear um novo diretor. “Na verdade o que ele fez foi antecipar a saída. O mandato dele é junto com o Edivaldo, então só termina no fim do ano. Provavelmente vai aguardar esse momento para fazer a sabatina e a nomeação dele”, explicou o diretor.

Romeu Rufino também comentou sobre a renovação das distribuidoras, que apesar de ainda não ter sido definido os critérios pelo governo, o diretor afirma que a agência reguladora tem participado das discussões e colaborado com o que está ao seu alcance. “O que a Aneel tem feito é contribuir com a visão dela de quais os critérios que melhor mede a questão da qualidade, da saúde econômico/financeiro. Agora, realmente é o poder concedente que vai definir para renovar quais os critérios eles vai exigir”, disse. Ainda de acordo com Rufino, a oportunidade de discutir a reação das concessionárias frente às sanções aplicadas pela Aneel, devido problemas na qualidade do serviço, é antes da renovação. “A partir do momento que a empresa não responde a esses sinais e vai degradando a qualidade e a situação econômico/financeira, que foi o que aconteceu com o Grupo Rede, aí o que nos resta é fazer a intervenção. E é isso que estamos discutindo no processo de renovação. Não faz sentido você aprovar de uma maneira incondicional uma empresa que não está respondendo a esse cenário, é essa a grande questão”, destacou o diretor. (Jornal da Energia)
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